quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Evolução cósmica


O puzzle cósmico está a ficar cada vez maior... e à medida que cada peça se vai juntando vamos nos tornando mais conscientes de quem somos, de onde viemos, e qual a nossa missão, neste belo momento de transformação.

Ter uma vida de sobrevivência deixou de fazer sentido para todos e começamos a entender que o que faz realmente sentido é termos uma vida de vivências. Uma vida que nos possibilite desfrutar e desenvolver os nossos verdadeiros potenciais, como seres de luz que somos. Olhem á vossa volta e digam-me que não percebem ou sentem a mensagem? Está tudo a passar-se bem diante dos nossos olhos, pelo mundo inteiro… Não estamos a conseguir tolerar mais todas as guerras que tem vindo a ser feitas, nem o medo que se tem vindo a aplicar como forma de mascara em cada um de nós. Estamos cansados de tanto sofrimento, ódio, raiva, tristeza… sonhamos com um mundo, em que as bases da vida são o amor, a Paz, a harmonia e idealizamos esse mundo como sendo uma das maiores vontades de toda a humanidade. Isto tudo porquê? Simplesmente porque, não é mais possível para nós sustentar um sistema que nos atrasa a evolução e que não é compatível com as novas energias que estão a manifestar-se em toda a parte, principalmente no próprio campo electro-magnético da Terra. Estas novas frequências estão a possibilitar-nos compreender conscientemente aquilo que está errado, o que devemos mudar e a que energias se deve aceder para co-criar e, desse modo, evoluir em plena consciência e harmonia.

A claridade e a confusão estão a fundir-se para criar novos padrões energéticos, tal como o medo e o Amor, o bem e o mal… e finalmente, estamos a entrar num período em que temos diante de nós a ponte que nos levará da dualidade á unidade. Ao uno. Ao todo. Mas irmãos não pensem que a importância está unicamente em chegar ao outro lado da ponte (á unidade). Observem o caminho que percorrem enquanto atravessam a ponte para o lado de lá, pois será nele que aprenderemos tudo aquilo que necessitarmos para poder chegar á unidade.

Mas lembrem-se que é preciso, antes de tudo, dar o primeiro passo para a aceitação daquilo que nos está acontecer, quer isso seja por nós considerado como sendo algo bom ou mau. Até porque quando aceitamos, percebemos que não existe bom ou mau.

É preciso também entender que a confusão e o caos que se instalou no mundo não passam de uma maneira de se fazer uma limpeza para atingir um nível mais elevado e equilibrado da vida, em todos os sentidos. E é nesta limpeza que deitaremos fora tudo aquilo que é dispensável ao nosso crescimento, a começar pelo ego que se alimenta da essência.

Uma vez depois de termos dado este passo, o grande caminho da jornada evolutiva consciente espera-nos de braços abertos e aí estaremos verdadeiramente preparados para entender os ensinamentos que o caminho tem para nos entregar. Seremos capazes de transmutar as energias negativas, de superar os limites desta dimensão para aí desfrutar de vários “sentidos” que estarão á nossa disposição noutras dimensões.

Parece-vos algo tirado de um conto de fantasia? Experimentem dar esse primeiro passo e irão perceber que, tal como costumo dizer, aquilo que sabemos não se equipara aquilo que ainda temos por descobrir e que nada acontece por acaso…

Namaste

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Despertar para uma nova consciência














Desde muito nova que senti que tinha uma grande parede de condicionamentos ao meu redor. Sentia-me presa e isso impossibilitava-me de saber quem eu era. Como poderia eu ter um encontro com o meu verdadeiro "Eu Sou" se não sabia o que era a liberdade, principalmente a liberdade de fazer as minhas próprias escolhas e seguir a minha intuição?

Era nova e ainda a minha personalidade estava bastante influenciada pelos meus pais, que me queriam manter sempre protegida por aquelas paredes que me rodeavam, pois eles sabiam que a vida que se encontrava do outro lado não era fácil. Não os julgo... acho normal que os nossos pais nos queiram proteger e evitar que cresçamos rápido de mais. No entanto acredito que cada ser humano tem o seu próprio ritmo de crescimento e evolução, e independentemente dos condicionamentos, cada um de nós segue esse ritmo pois somos nós próprios que o criamos. E comigo assim se passou.
Aos poucos comecei a sentir necessidade de ver o que estava por detrás daquelas paredes, em busca de liberdade talvez, principalmente da liberdade de encontrar-me a mim. Acontece que em vez de me encontrar, encontrei a Vida ( de uma forma colectiva).
A vida onde a realidade não era só aquela que existia no meu mundinho, mas sim no mundo de toda a gente.
A vida onde a dualidade estava presente de uma forma muito mais acentuada.
Onde a sociedade numa grande parte das vezes se baseava em valores completamente diferentes daqueles que se encontravam na relação que existe entre os meus pais. O verdadeiro amor incondicional.
A vida onde o medo era predominante... (cheguei a senti-lo imensas vezes e ainda o vejo na energia daqueles que, mesmo que por segundos, não conseguem sair da matriz.).
Não sabia o que fazer, sou sincera, tive mesmo medo porque aquilo que mais tinha ansiado, que era crescer, estava naquele momento a causar-me medo, dúvida, confusão e o vazio que pensava que iria desaparecer ainda continuava dentro de mim. Senti vontade de voltar para o sítio de onde tinha saído mas algo me dizia que não era esse o meu caminho e decidi reflectir sobre o que queria realmente para mim? Como iria preencher o continuo vazio que sentia?
Foi aí que percebi que quando paramos para observar verdadeiramente a situação em que nos encontramos e aquilo que sentimos, cria-se uma conexão com o momento presente, com o Agora, e que com essa conexão sincronizada as respostas vem por acréscimo na forma de sincronicidades. Passei a dar importância ao momento presente de uma forma constante e numa fracção de tempo percebi que o vazio, que até então me acompanhava, era fruto da falta de atenção á minha verdadeira essência, o "Eu sou". Desde então não sinto aquele vazio pois acho que a partir do momento que damos esse grande passo de consciência (o despertar), passamos a criar conscientemente a nossa jornada evolutiva e melhor ainda, a senti-la com toda a nossa genuinidade. É a ligação com o TODO. "Poeira estelar" em constante evolução.
Namastê

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A corrida do coração :)



Finalmente tive algum tempo (e inspiração) para responder ao desafio proposto pelo micróbio, ao passar-me este selo. Esta é a primeira vez que recebo um e confesso que gostei. Gostei porque achei piada à pergunta que este me questiona: "O que é que me faz correr cinquenta mil quilómetros?"

Na minha opinião esta pergunta é bastante curiosa porque se pensarmos verdadeiramente sobre ela, a resposta que dela pode advir vem carregada de informação sobre nós próprios e, consequentemente, sobre a nossa vida. (Pelo menos comigo assim se passou...)
Por isso agradeço ao ser que me passou este selo(Obrigado micróbio), por me ter trazido um pouco de inspiração para escrever o seguinte:

Antigamente, quando tinha os meus 16 anos, lembro-me que aquilo que mais me fazia "correr", resumia-se a duas coisas: Liberdade e encontrar as respostas para todas as minhas dúvidas existenciais (típicas da adolescência).
Liberdade porque, sempre acreditei que através dela iria começar a encontrar-me a mim própria e, só aí é que poderia iniciar o meu percurso de crescimento e evolução, para poder desenvolver-me até ao ponto que achava que estava a precisar.
E encontrar respostas, para as minhas dúvidas da altura, porque sentia que perguntas como quem sou eu? não deviam ser ignoradas. Achava que, se me questionava diversas vezes sobre esse tipo de coisas, é porque alguma lição iria aprender ao reflectir sobre elas. Devem imaginar como foi difícil "correr" por isso, senti que entrei por um caminho bastante complexo mas que no fundo me felicitou e continua a felicitar, com aprendizagens que me preenchem cada vez mais.

Actualmente, com 21 anos, alcancei um nível elevado de liberdade e continuo a encontrar respostas para novas perguntas\dúvidas que me vão surgindo. Só que acontece que, nestes últimos 2 anos decidi que estava na altura de desafiar-me a mim própria e tornar a corrida mais interessante, adicionando-lhe mais "propósitos".
Decidi que devia esforçar-me para aprender a criar a minha realidade de forma consciente, aí asseguro-vos que pensei que precisava de ajuda de um especialista. :) Estava a aceder a informação que não compreendia muito bem e que mudava completamente a minha visão de ver as coisas. No entanto essa informação, de alguma maneira estava-me a fazer evoluir características, que todos possuem, mas que à partida o ambiente em que vivemos tenta controlar. E disse isto tudo porque foi graças a todo esse percurso que fiz, que encontrei e adicionei um motivo puro e digno de uma verdadeira correria, (:D) na qual considero que toda a gente deveria participar. Esse motivo é alcançarmos um mundo de igualdade, cooperação, respeito e harmonia. Um mundo em que os recursos extraídos da terra estão ao alcance de todos e, basicamente a qualidade de vida é elevada, independentemente daquilo que a pessoa é ou faz. Quem não deseja um mundo destes?Quem é que não sonha com isso? O conformismo que absorve as pessoas é que as impede de por as mãos à obra, a nível colectivo, para alcançar essa realidade. Acho que nos devemos dedicar a isso como se não houvesse amanhã, porque de uma certa forma é isso que nos faz sentir mais vivos. A emoção de estarmos a contribuir para algo assim tão grandioso compensa qualquer tempo que dispensamos, ao fazê-lo. Se o fizermos em conjunto, tudo começará a passar-se de maneira diferente e os valores base da sociedade irão alterar-se, pois a forma com que o olhamos para o mundo exterior moldasse a uma verdade mais lógica, mais clara, que nos eleva, mais ainda, o sentimento de pertencermos a este universo tão vasto , o que por sua vez aumenta o nosso sentido de conexão com tudo.
É isso que me faz correr todos os dias, porque na minha opinião sincera, não considero que isso seja uma utopia, uma idealização impossível de perfeição... Bem pelo contrário, acho que se efectuarmos uma mudança nos vários sistemas, que existem na actualidade, daremos início a um belo processo de desprogramação mental colectiva. Para isso, temos que começar por exemplo com a transição do nosso sistema educativo, para um que valorize o pensamento crítico e os verdadeiros potenciais que cada pessoa tem, mas em áreas diferentes. As pessoas precisam de começar a pensar por elas próprias e deixar de assumir identidades que não são criadas pela sua essência (O eu sou), como deveria acontecer, mas sim pelo estado de hipnose e efeito "follow the sheep", em que vivemos.
Quando mudarmos neste ponto, como está a acontecer, as portas da prisão em que nos encontramos (embora de formas diferente), abrirão uma a uma, e finalmente alcançaremos a liberdade, que tanto eu corro para tornar real.
Não é um sonho, mas sim uma possível verdade numa ideologia.
Bem e com isto, acabei por tornar a minha resposta maior do que devia... desculpa micróbio, sei que não gostas de textos longos (e suponho muito menos de respostas).

Desculpem por estar a quebrar as regras mas prefiro passar este selo a todos aqueles que por cá passarem e sentirem-se inspirados por esta pergunta (selo), tal como aconteceu comigo.

Abraço seres de luz
Namastê




sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Amor e Medo



Posso dizer com toda a certeza que nunca me senti tão livre como me tenho sentido ultimamente.
Não sei se o mesmo se passa convosco, mas a cada dia que passa, sinto cada vez mais a presença do mistério e da magia que é a vida. Um mistério que, como é óbvio me impede de estagnar porque desafia-me constantemente a buscar sempre mais. Honestamente, posso dizer que não sei até onde esta procura incessante me vai levar, até porque nem sei ao certo aquilo que procuro... Mas a verdade é que isso não me preocupa porque tenho perfeita consciência que não é o destino que importa, mas sim o percurso que fazemos para chegarmos a esse destino. É nesse percurso que vamos encontrando tudo aquilo que precisamos para, se assim quisermos, nos libertarmos e encontrarmos a nossa verdadeira essência.
Embora seja costume dizer que o momento presente seja o único momento que conta (inclusive eu tenho vindo a dizê-lo frequentemente), começei a aprender que pudemos tirar bastante informação do nosso passado, principalmente quando nos começamos a re-ligar á fonte de onde viemos. E á medida que o fazemos tudo aquilo que vivemos até ao extacto momento em que nos encontrámos, torna-se bem mais claro... o próprio futuro pareçe que ganha "forma". Começamos a perceber que as pessoas que passaram pela nossa vida, fizeram-no para nos dar a conhecer um pouco mais daquilo que somos... Percebemos que, por algum motivo, a nossa vida é como um guião de uma peça de teatro inacabada, em que a história se vai desvendando num sítio intemporal, que nem se sabe ao certo como começou e porque começou... Seremos nós fruto de um acaso? Acaso ou não, a verdade é que sentimos que somos parte desse respectivo sítio (a que chamamos universo) e que a casa em que crescemos (Terra) é partilhada por uma grande família que vem evoluíndo de geração em geração. Todas as gerações que nos antecederam foram-se instalando na Terra para que aos poucos o seu nível de vida melhorasse e tivessem acesso ás necessidades, básicas e fundamentais, de cada época. Foram-se adaptando ao ambiente que marcava o período em que viveram e tornando a mudança possível para que chegássemos até ao ponto em que nos encontramos agora. O problema é que a população mundial cresceu drásticamente e a ansia de poder que muitos partilhavam em comum, fez com que se juntassem e se apoderassem daquilo que supostamente deveria ser considerado de todos os seres humanos. Uma vez que certas pessoas iam obtendo mais poder, o nível lucrativo dessa pequena minoria aumentou, o que fez com que sentissem cada vez mais e mais vontade de obterem poder. Infelizmente a humanidade acabou por entrar num ciclo vicioso que teima em não ter fim. No entanto, apesar de grande população viver em condições desumanas, o número de pessoas que começa a experiênciar aquilo a que chamo "processo de libertação mental", está a aumentar consideravelmente. Nesta era de informação, que marca uma séria fase de introspecção, reflexão e compreensão de que somos todos um, o nível de pessoas que está a "acordar" vai crescendo consideravelmente. As perguntas de ordem espiritual estão a voltar a ser consideradas importantes e o desejo de obter uma resposta para as mesmas obriga-nos a querer procurar saber, sentir, viver sempre mais. E estamos a descobrir coisas fantásticas, ao mesmo tempo que vamos tendo acesso a vários tipos de conhecimento!
A verdade é que estamos todos a testemunhar um grande momento de dualidade, a nível planetário. Encontramo-nos numa fase em que precisamos de elevar ao máximo a nossa vibração energética para combater todo o mal instalado, colectivo. Se vamos conseguir? Não tenho a menor ideia mas espero sinceramente que, à medida que o tempo for passando, mais pessoas comecem a acreditar que temos de facto poder de mudar o que quisermos, porque esse é o verdadeiro poder que nasce connosco... O poder da mudança, de nos ajustarmos a ela, de a criarmos ou simplesmente de a atrasarmos. Independentemente da nossa escolha, estaremos continuamente a contribuir para uma mudança, seja ela de que tipo for.
No fundo o que importa é se fazemos essas escolhas, e consequentemente mudanças, com base no amor ou no medo.
E assim se passou mais um momento de divagação...
Já fiz a minha escolha e vocês o que é que escolhem?
Namaste