Hoje estou a escrever por um motivo muito especial... É o aniversário da minha mãe e não vejo a hora de lhe puder dar um grande beijo e abraço.
Uma coisa que eu sempre gostei muito em minha casa e na minha família (aqueles que são mais chegados claro) é que sempre demos muita importância ao aniversário uns dos outros. Apesar de considerarmos um dia como os outros e o vivermos como tal reservamos sempre aquele momento para convivermos, festejarmos entre todos e claro mimar o aniversariante... e neste caso a minha mãe bem que o merece.
Desde há algum tempo que tenho sentido vontade de escrever sobre a relação que une os pais a um filho e vice-versa, mas estava à espera do momento certo e senti que o momento certo é este dia.
Como já tinha referido num dos meus textos eu já não vivo com os meus pais há algum tempo... sempre fui muito rebelde e com muita sede de liberdade, não fico admirada comigo própria porque sempre me senti muito dona do meu nariz. Por um lado foi isso que gerou um pouco de conflito em casa, a minha forma de ver a vida era um pouco incompatível com a deles e isso tornava a nossa convivência um pouco difícil mas, nada de muito grave, aliás a convivência nem era muita.
Os meus pais estavam-se a tornar muito conservadores mas na realidade eu é que também quis crescer muito rápido e admito-o.
Agora percebo que os meus pais só me queriam proteger exactamente disso... e aí gerou-se um problema. Aquilo de que eles tanto me protegiam era aquilo que eu mais ansiava, então comecei a sentir-me muito revoltada, para mim não havia mal nenhum viver a liberdade à minha maneira.
A vida é tão perfeita mesmo naquela altura era perfeita... sempre foi, mesmo quando me sentia revoltada, angustiada... tudo isso fazia parte de um desencadeamento natural de acontecimentos e sentimentos para que eu pudesse evoluir como ser humano.
Não era liberdade que queria, era evolução! E posso dizer que apesar de tudo ter mudado na realidade nada mudou porque a fase da vida onde nos encontramos está sempre em comunhão com a evolução daquilo que SE É.
Tudo é uma lição e a maior que aprendi até agora foi mesmo no momento em que deixei de ter os meus pais ao meu lado constantemente.
Sair de casa fez-me perceber que eu sempre os amei de mais... Fez-me perceber que afinal sou mais parecida com eles do que achava na altura.
Tive que sair de casa para perceber que as pessoas que eu considerava com ideologias completamente diferentes das minhas são na verdade muito parecidas comigo e dei repente dei por mim a pensar que por mais conturbada que seja uma relação entre pais e filhos existe sempre um Amor muito forte a unir essa mesma relação... uma união de luz...
Hoje é o dia em que chego a minha casa e a relação que antigamente era conflituosa agora é uma relação com muita harmonia, com muito amor e afecto mas principalmente com muita amizade.
Os meus pais são os seres que eu mais admiro em todo o planeta, tenho orgulho naquilo que são e se pudesse protegia-os para sempre mas como isso eu não consigo (nem é essa a minha missão) limito-me a amá-los com todo o meu coração, eles fazem parte daquilo que eu sou, estão ligados de alma e coração aquilo que eu sou.
Posso garantir que não tem sido fácil não viver com eles... as saudades fazem-se sentir em cada poro do meu ser e imagino que para eles não seja nada fácil mas eles agora entendem me e confiam em mim... sabem que cresci e sentem se felizes por ser como sou.
Dou-lhes toda a minha gratidão e admiração.
Por ultimo gostaria de dizer que acho que toda a gente deveria aproveitar cada segundo com os seus criadores como se fosse ultimo... sei que as relações com os nossos pais quando nos encontramos na adolescência não é muito fácil mas acreditem que tudo isso é passageiro como tudo na vida e nunca nos devemos esquecer que os nossos pais estarão sempre que puderem presentes para nos ajudarem a evoluir, para nos amarem incondicionalmente, para nos darem apoio, para nos chamarem atenção quando estamos errados mas principalmente para nos ajudarem a ter uma caminhada,neste mundo de injustiças, mais feliz e tranquila.
A eles devemos todos os sentimentos mais puros e sinceros que podem existir...
Por isso acabo este texto com um simples mas sincero obrigado aos meus pais... por me terem criado e continuarem do meu lado sempre em direcção à luz...
Porque não à coisa mais bonita do que ver um sorriso estampado no rosto e um brilho no olhar depois de um lhes darmos um beijo cheio de carinho...
Muito amor...
Namaste.
Desde há algum tempo que tenho sentido vontade de escrever sobre a relação que une os pais a um filho e vice-versa, mas estava à espera do momento certo e senti que o momento certo é este dia.
Como já tinha referido num dos meus textos eu já não vivo com os meus pais há algum tempo... sempre fui muito rebelde e com muita sede de liberdade, não fico admirada comigo própria porque sempre me senti muito dona do meu nariz. Por um lado foi isso que gerou um pouco de conflito em casa, a minha forma de ver a vida era um pouco incompatível com a deles e isso tornava a nossa convivência um pouco difícil mas, nada de muito grave, aliás a convivência nem era muita.
Os meus pais estavam-se a tornar muito conservadores mas na realidade eu é que também quis crescer muito rápido e admito-o.
Agora percebo que os meus pais só me queriam proteger exactamente disso... e aí gerou-se um problema. Aquilo de que eles tanto me protegiam era aquilo que eu mais ansiava, então comecei a sentir-me muito revoltada, para mim não havia mal nenhum viver a liberdade à minha maneira.
A vida é tão perfeita mesmo naquela altura era perfeita... sempre foi, mesmo quando me sentia revoltada, angustiada... tudo isso fazia parte de um desencadeamento natural de acontecimentos e sentimentos para que eu pudesse evoluir como ser humano.
Não era liberdade que queria, era evolução! E posso dizer que apesar de tudo ter mudado na realidade nada mudou porque a fase da vida onde nos encontramos está sempre em comunhão com a evolução daquilo que SE É.
Tudo é uma lição e a maior que aprendi até agora foi mesmo no momento em que deixei de ter os meus pais ao meu lado constantemente.
Sair de casa fez-me perceber que eu sempre os amei de mais... Fez-me perceber que afinal sou mais parecida com eles do que achava na altura.
Tive que sair de casa para perceber que as pessoas que eu considerava com ideologias completamente diferentes das minhas são na verdade muito parecidas comigo e dei repente dei por mim a pensar que por mais conturbada que seja uma relação entre pais e filhos existe sempre um Amor muito forte a unir essa mesma relação... uma união de luz...
Hoje é o dia em que chego a minha casa e a relação que antigamente era conflituosa agora é uma relação com muita harmonia, com muito amor e afecto mas principalmente com muita amizade.
Os meus pais são os seres que eu mais admiro em todo o planeta, tenho orgulho naquilo que são e se pudesse protegia-os para sempre mas como isso eu não consigo (nem é essa a minha missão) limito-me a amá-los com todo o meu coração, eles fazem parte daquilo que eu sou, estão ligados de alma e coração aquilo que eu sou.
Posso garantir que não tem sido fácil não viver com eles... as saudades fazem-se sentir em cada poro do meu ser e imagino que para eles não seja nada fácil mas eles agora entendem me e confiam em mim... sabem que cresci e sentem se felizes por ser como sou.
Dou-lhes toda a minha gratidão e admiração.
Por ultimo gostaria de dizer que acho que toda a gente deveria aproveitar cada segundo com os seus criadores como se fosse ultimo... sei que as relações com os nossos pais quando nos encontramos na adolescência não é muito fácil mas acreditem que tudo isso é passageiro como tudo na vida e nunca nos devemos esquecer que os nossos pais estarão sempre que puderem presentes para nos ajudarem a evoluir, para nos amarem incondicionalmente, para nos darem apoio, para nos chamarem atenção quando estamos errados mas principalmente para nos ajudarem a ter uma caminhada,neste mundo de injustiças, mais feliz e tranquila.
A eles devemos todos os sentimentos mais puros e sinceros que podem existir...
Por isso acabo este texto com um simples mas sincero obrigado aos meus pais... por me terem criado e continuarem do meu lado sempre em direcção à luz...
Porque não à coisa mais bonita do que ver um sorriso estampado no rosto e um brilho no olhar depois de um lhes darmos um beijo cheio de carinho...
Muito amor...
Namaste.
Lindo e real texto.
ResponderEliminarObrigado pela partilha e Parabéns!
Abraço
Vitor Mendes
www.vamostentarmudar.org
Olá, em primeiro lugar quero agradecer a visita aos universosquestionáveis, muito obrigada pelas palavras de apreço.
ResponderEliminarVim retribuir a visita e encontro este texto que fala dos pais. Para mim, eles serão sempre os meus melhores amigos, pois o seu amor é incondicional.
Este foi o ano mais difícil da minha vida, perdi o meu pai. Há oito meses partiu e deixou-nos na mais profunda dor. Se pudesse voltar atrás no tempo... Mas continuo a amá-lo e a senti-lo no meu coração.
É lindo este amor que une pais e filhos. Aproveita bem querida, pois tens a dádiva de teres os teus pais vivos. Aproveita mesmo.
beijinhos e até breve.
Olá minha querida!
ResponderEliminarTodas as relações que temos, sejam de pais ou de outros, são importantes. A dos pais é particularmente importante, porque fomos nós quem os escolhemos para pais... antes de aterrarmos aqui! Por isso, uma grande ligação haverá, sempre entre pais e filhos.
A minha mãe já partiu há mais de 20 anos e a partida dela veio despertar-me para aquilo que sou hoje. Só lhe tenho que Agradecer, como lindo Ser de Luz que foi e é... seja lá onde aquela magnífica alma resida agora... se calhar já bem perto de mim... Isso não importa. Importa sim as lições e aprendizagens que tive ao conviver com ela neste corpo de nome Ritinha.
Quanto ao aniversário, também eu passei a dar uma importância diferente ao meu... Cheguei ao mundo a 24 de Dezembro de 1969, uma data «complicada» como já viste e, de há 3 anos para cá, fiz renascer a minha criança interior e, nesse dia, passeis a celebrar o meu nascimento, o dia em que escolhi aterrar na Mãe Terra para mais uma aventura humana. Faço tudo aquilo que gosto e não há cá tradições natalícias. Dei um «basta»! Quem não compreende, não posso fazer nada. Respeito. Agora, não me podem obrigar a nada, porque somos todos Livres! Este ano, o jantar do dia dos meus anos (véspera de Natal) será pizza! As crianças estão eufóricas. Presentes só se abrem mesmo no dia 25. Por isso, dá para perceberes o quanto cresci ao combater contra tudo e todos! Mas estou aqui, bem, feliz e liberta de todos os condicionalismos que me aprisionaram durante anos e anos e mais anos no dia mais lindo para mim - o dia dos meus anos!
Ando ausente, mas não me esqueço de ti. Quando quiseres, escreve-me. Já tenho saudades... dos teus desabafos... zeitgeistianos...hehehe!
Desejo-te um óptimo Natal... todos os dias do ano. Para mim, o verdadeiro espírito do Natal reside dentro do nosso coração e não há nada mais bonito do que expressar esse espírito, essa alma, 365 dias por ano!
Adoro-te!
Beijinhos de Amor, Paz, Luz e Harmonia no teu lindo coração,
Ritinha
(Angel of Light)